REVISTA DOS ESTUDANTES DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA
Como se pode tornar Portugal um
país mais competitivo?
Acreditando, acabar com o fatalismo que
se parece apoderar da maioria de nós,
trabalhar MUITO, ter a consciência de
que tudo leva tempo a acontecer, ter
persistência associado a uma belíssima
característica que nós temos que é a
resiliência, dar lugar aos competentes e
acabar com a mediocridade que tantas
vezes advém de os cargos serem
ocupados por escolha e não por
meritocracia.
Temos de ser um País que se supera, temos de fazer mais que os outros pois
não temos uma “marca” que nos ajude a vender e nos afirmarmos, temos de
superar as expectativas, de criar um efeito que apelidaria de “uau” cada vez
que entregamos uma proposta de serviços, sumariamente diria que temos de
ser criativos e inesperados.
Mas sobretudo nunca deixar de entregar aquilo ao que nos comprometemos.
Como define inovação?
Inovar, esse “buzzword” ou palavrão sem o qual hoje nada se vende, sem o
qual não se pode fazer uma Conferência sem mencionar 5 a 10 vezes por frase
a palavra “inovação”, é um tema bem mais alargado do que muitas vezes se
faz crer.
Inovar é sem dúvida no produto, na invenção da nova “molécula” , mas é
sobretudo em conseguir chegar ao “fármaco” de forma a que a inovação tenha
uma qualquer utilidade prática. Na maioria das vezes inovar é o rearranjar de
forma diferente as peças de um mesmo puzzle, é olhar para uma mesma
realidade com um pensar diferente, abordar de forma lateral um mesmo
problema.